A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) enviou às autoridades de Saúde e ao Congresso Nacional o abaixo-assinado pela inclusão de jornalistas no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Subscrito por 7.222 pessoas até o dia 21 de junho, o documento reforça o entendimento de que jornalistas exercem, nessa pandemia, atividade considerada essencial em decretos Federal, estaduais e até municipais, e, por isso, estão sujeitos ao risco elevado de contaminação e óbito pela doença.
A FENAJ tem acompanhado a situação da categoria e os dados coletados revelam sua gravidade. Em 2021, até 2 de junho, foram registradas 155 mortes de jornalistas por Covid-19, num período de 153 dias, representando um aumento de 277% na média mensal de mortes no comparativo com o ano de 2020, quando foram registradas 80 mortes pela doença. Registramos a média de uma morte por dia, o que evidencia a exposição da categoria ao risco, com a consequente contaminação e o elevado número de óbitos.
Segundo a presidenta da Federação, Maria José Braga, o abaixo-assinado foi enviado ao Ministério da Saúde, à Comissão Técnica do Ministério da Saúde responsável pelo PNI, ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e aos deputados e senadores.
Como parte da campanha da FENAJ e dos Sindicatos de Jornalistas filiados pela inclusão de profissionais da imprensa no PNI, a Federação orientou as direções sindicais a avaliarem a pertinência do envio do abaixo-assinado às autoridades estaduais e municipais.
A FENAJ também atua em outras frentes, no Congresso Nacional, para que os jornalistas sejam inseridos entre os grupos prioritários do PNI via projeto de lei 1317/2021, de autoria do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT/MS), organizando a mobilização e pressão pela vacinação, e também aderiu às campanhas Vacinação Já e pela transparência dos dados sobre a vacinação.
Fonte: Federal Nacional dos Jornalistas - FENAJ
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