Comandante de batalhão da PM morre após ataque a tiros no Rio de Janeiro

Polícia Militar considera que o coronel Luiz Gustavo Teixeira, 48 anos, sofreu um atentado. Ele teria sido alvejado com 17 disparos. O militar é o 111º PM morto no RJ este ano.


Coronel Teixeira é morto por criminosos no Lins (Foto: Divulgação/PMRJ)
Coronel Teixeira é morto por criminosos no Lins (Foto: Divulgação/PMRJ)


O comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, no Méier, Coronel Luiz Gustavo Lima Teixeira, morreu após ser baleado em um confronto com criminosos. Ele foi levado para o Hospital Salgado Filho, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu. Coronel Teixeira foi baleado na Rua Hermengarda, na altura do Lins de Vasconcelos. Ele estava em um carro descaracterizado quando foi atingido.
O comandante do 3° BPM é o 111° policial militar morto neste ano. Veja quem são, onde e como morreram os policiais assassinados em 2017.
Segundo a polícia, o carro que vinha na frente dele parou no meio da via e os bandidos desembarcaram pra iniciar um arrastão. Houve troca de tiros e o oficial foi atingido por um tiro de fuzil no rosto.
Rua próxima ao local do crime (Foto: Henrique Coelho/G1)

O motorista do veículo em que estava o coronel foi atingido na perna, mas não corre risco de morrer. O cabo foi transferido para o Hospital Central da PM por volta das 15h30. A Polícia MIlitar considera que o PM sofreu um atentado. Ele teria sido alvejado com 17 disparos.
O coronel tinha 48 anos, estava havia 26 na PM e à frente do 3° Batalhão do Méier há quase dois anos. Ele deixa esposa e dois filhos.

Um envolvido no assassinato já foi identificado

A Polícia Militar já identificou um dos criminosos envolvidos no assassinato do comandante. Segundo informações do serviço reservado da corporação, o bandido é da Favela da Cachoeirinha, no Complexo do Lins, que fica próximo ao local da morte, na Zona Norte do Rio.
Nesta quinta-feira (26), a PM deu início a uma operação no conjunto de favelas para tentar prender os envolvidos no crime.
Conforme apurado pelo G1, a polícia já sabe que, a princípio, seriam três criminosos envolvidos que estavam num Audi. O coronel morto estava há 26 estava na corporação e à frente do batalhão do Méier há um ano e seis meses. Luiz Gustavo Teixeira deixa esposa e dois filhos, segundo a PM.

Crivella e Temer lamentam morte do PM

Na tarde desta quinta-feira, durante agenda no Palácio do Planalto, em Brasília, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, lamentou a morte do coronel. Segundo ele, foram "rajadas de metralhadora que vitimaram um homem de estirpe, um homem de família". Ele afirmou que há "em cada lar do Rio de Janeiro uma prece, em cada olhar, uma lágrima", e pediu que o Governo Federal torne crime hediondo o uso de armas exclusivas da polícia.
No mesmo evento, o presidente Michel Temer também defendeu a lei que torna crime hediondo o uso de armas de uso exclusivo da polícia, e classificou o assassinato do coronel Luiz Gustavo Teixeira como uma "crime pavoroso que envolve uma pessoa vocacionada e dedicada ao combate à criminalidade".

Fonte: G1

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