Mutação do vírus levou a uma fase de maior transmissibilidade da doença no Amazonas; quatro em cada dez óbitos são de pessoas com menos de 60 anos
A evolução da covid-19 na cidade de Manaus (AM) está levando a formação de infecções mais graves e em menor tempo do que o visto na primeira onda da pandemia, com impacto direto entre os mais jovens.
Dados divulgados pelo portal UOL mostram que a nova cepa originada no Amazonas tem vitimado os pacientes mais jovens: os registros de óbitos em 30 dias mostram que quatro entre 10 vítimas fatais tinham menos de 60 anos de idade (inclusive bebês, crianças e adolescentes sem comorbidades).
Em entrevista, o infectologista e pesquisador Noaldo Lucena afirma que os casos estão ficando mais graves, e isso não envolve apenas a maior velocidade de contágio da nova variação, mas também o avanço das lesões pulmonares e da doença em si.
“Neste ano, eu já vi mais 150 pessoas aqui na clínica e mais 300 no serviço público. Digo que menos de 2% deles tinham comprometimento leve. Os demais eram comprometidos acima de 50%. Alguns com 70%, 80%, 90%, com necessidade de internação imediata e até suporte ventilatório”, diz.
Antes, os primeiros sintomas de gravidade da covid-19 levavam mais de 10 dias para ficarem evidentes, mas agora existem pacientes hospitalizados que apresentavam 75% de comprometimento dos pulmões entre sete ou oito dias de contágio.
Fonte: Jornal GGN
Foto: Reprodução
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