Taxa de desemprego no Rio Grande do Norte atinge 250 mil potiguares

'Crise pegou forte o mercado de trabalho, e eu não vejo sinalização de retomada de crescimento da ocupação', afirma Aldemir Freire, diretor do IBGE no estado


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira 18, o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua referente ao primeiro trimestre de 2017. No levantamento, observa-se que a taxa de desemprego no Rio Grande do Norte continua subindo e chega a 16,3%.
Ao todo, a população desocupada no estado potiguar é de 250 mil. Para o Chefe da Unidade Estadual do IBGE no RN, Aldemir Freire, a crise é a grande culpada pelos números. “O mercado de trabalho no RN continua degradando. A taxa de desemprego neste primeiro trimestre foi a mais alta da nossa série histórica – nunca houve tantos desempregados no estado. No primeiro trimestre de 2016 o número de desempregados era de 217 mil e no primeiro de 2015 era de 175 mil. De dois anos para cá, foram 75 mil novos potiguares sem emprego. A crise pegou forte o mercado de trabalho, e eu não vejo sinalização de retomada de crescimento da ocupação”, analisou Freire.
Ainda de acordo com o estudo do IBGE, a subutilização da força de trabalho atinge 610 mil pessoas. Neste caso, somam-se os três componentes que incluem os 250 mil desocupados, mais 130 mil indivíduos ocupados, mas que estão trabalhando 40 horas – ou seja, uma carga horária menor – e que gostariam de trabalhar mais; e mais 250 mil potiguares que nem estão trabalhando e nem procurando emprego, mas que gostariam de estar no mercado e têm disponibilidade – a chamada força de trabalho potencial.

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